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“É indigno bater num homem que já está caído”: caso Matheus Reis pode manchar o futebol português

O pisão de Matheus Reis na cabeça de Belotti durante a final da Taça de Portugal vai muito além de um simples lance de jogo. O gesto chocou o país e levantou uma tempestade ética no futebol nacional.

Mais do que a agressão — grave, inaceitável e agora alvo de inquérito pelo Ministério Público —, o silêncio do Sporting e a tentativa de justificar o ato com argumentos físicos roçam o surreal. A falta de pedido de desculpas imediato, as reações levianas nos festejos e a ausência de um verdadeiro “adulto na sala” para pôr ordem neste caos são sinais de um descontrolo preocupante.

Mas o que pode estar em causa? O futebol português pode estar à beira de um colapso institucional. O Benfica, com toda a sua força mediática e política, promete resposta dura. Fala-se em bloquear processos estruturais como a centralização dos direitos televisivos. Um jogo que já parecia decidido, pode ter despoletado uma guerra fria entre os maiores emblemas nacionais.

Neste cenário, a arbitragem — especialmente o VAR Tiago Martins — está igualmente sob fogo. Como foi possível não ver uma agressão tão flagrante? A falta de explicações só alimenta as teorias da conspiração e mina ainda mais a confiança no sistema.

Mais do que rivalidades ou paixões clubísticas, está em causa a saúde moral do nosso futebol. E a pergunta que fica é: quando é que alguém com autoridade vai finalmente agir?

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