Dez momentos marcantes de Di María no regresso ao Benfica
ngel Di María voltou ao Benfica 13 anos depois de ter encantado os adeptos da Luz na sua primeira passagem. Tinha sido uma promessa com asas em 2007; voltou em 2023 como campeão do mundo, estrela consagrada e referência do futebol mundial. A idade trouxe maturidade, mas não apagou o talento. E nas duas temporadas que passou de novo de águia ao peito, deixou momentos que merecem ser lembrados, saboreados e, acima de tudo, aplaudidos.
Aqui ficam dez momentos marcantes de Di María no regresso ao Benfica, que mostram bem o porquê de Fideo ter sido tão especial para o clube e para os adeptos.
1. O regresso que parou a Luz
A 6 de julho de 2023, Di María foi apresentado com pompa e circunstância no Estádio da Luz. A multidão encheu a esplanada da entrada principal, rebaptizada simbolicamente como “porta 11 Di María”. Era o regresso do filho querido, agora consagrado, e o entusiasmo foi imediato. Foi mais do que uma apresentação — foi um reencontro entre ídolo e multidão apaixonada.
2. Golo em clássico para abrir a época
Na Supertaça frente ao FC Porto, o primeiro golo da época 2023/24 foi de Di María. Um remate em arco, daqueles que só ele sabe fazer, após passe de Kokçu, abriu o marcador e lançou o Benfica para a vitória. O gesto com as mãos em forma de coração mostrou: Fideo estava de volta, e com a mira afinada.
3. A vingança no Dragão: dois clássicos, dois golos
Poucos jogos despertam tanta emoção como um Benfica – FC Porto. Na primeira volta da Liga, Di María voltou a ser decisivo. Um remate de longe, meio fortuito mas certeiro, enganou Diogo Costa e fez explodir os adeptos encarnados. Era o segundo clássico da época… e o segundo golo do craque argentino.
4. Um golo olímpico para a eternidade
Frente ao Salzburgo, na Liga dos Campeões, Di María marcou diretamente de canto. Um golo olímpico que ficou para a história como um dos mais belos da sua carreira. Numa noite europeia em que o Benfica precisava de milagres, Fideo ofereceu um.
5. A renovação inesperada
Muitos pensaram que Di María faria apenas uma temporada antes de regressar à Argentina. Mas as dúvidas em relação à segurança no seu país natal levaram-no a ficar mais um ano. O anúncio da renovação foi celebrado com euforia pelos adeptos, que viam prolongado o sonho de ter um génio em campo.
6. Hat trick à antiga contra o Estrela
Na Taça de Portugal, frente ao Estrela da Amadora, Di María assinou uma das exibições mais memoráveis da época: um hat trick em apenas 20 minutos. O terceiro golo, uma bicicleta magistral, foi digno de moldura. A bola parecia dançar com ele.
7. Triunfo na Taça da Liga com sabor especial
Na final da Taça da Liga, frente ao Sporting, o Benfica venceu nos penáltis. Di María não marcou, mas celebrou com alma. Era o segundo troféu da sua segunda passagem pelo clube — e a prova de que continuava a somar conquistas de águia ao peito.
8. Uma vitória épica frente ao FC Porto (4-1)
Já em novembro de 2024, com o peso da derrota por 0-5 da época anterior ainda presente, Di María ajudou o Benfica a vingar-se. Marcou o golo da vantagem e assistiu para o terceiro, num jogo que terminou 4-1. Mais do que números, foi uma noite em que a alma benfiquista brilhou… com Fideo no centro.
9. Lesão no Mónaco: o início do fim
Em fevereiro de 2025, Di María saiu lesionado frente ao Mónaco, na mesma cidade onde em tempos tinha encantado pelo PSG. A coxa esquerda cedeu e o argentino entrou numa fase difícil da época, com menos jogos e menos impacto. Mas o respeito dos adeptos manteve-se intacto.
10. As lágrimas na despedida
Na final da Taça de Portugal, frente ao Sporting, Di María entrou no prolongamento. No final, chorou. Chorou porque sabia que era o fim. Chorou porque sentiu que, mesmo longe, o Benfica ficou para sempre dentro dele. Os adeptos entenderam. Era a despedida de um dos maiores talentos a passar pelo clube na era moderna.
Um legado de classe
No total, Di María fez 200 jogos pelo Benfica (entre as duas passagens), marcou 47 golos e somou 47 assistências. Mas mais do que os números, deixa uma marca de classe, compromisso e magia.
A aventura prossegue agora no Rosario Central, onde tudo começou. Mas na Luz, fica a certeza: Di María não foi apenas um jogador do Benfica — foi uma lenda.